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Os principais times de futebol americano do Paraná já retornaram das férias e iniciaram o seu período de treinamento para 2010. Amistosos a partir de fevereiro, a segunda edição do Campeonato Paranaense e o segundo Torneio Touchdown, o "Brasileirão" da modalidade, estão na agenda das equipes. Se o planejamento é algo particular a cada equipe, o desejo de seguir com a expansão do esporte no estado e no país é um sentimento que une a todos.

"Já voltamos aos trabalhos. O Estadual foi uma grande escola para nós, para alguns atletas foi apenas o segundo, terceiro jogo com todo o equipamento. Sofremos um pouco, sentimos o cansaço e a diferença em relação aos outros times, mas acho que seremos mais fortes neste ano", avaliou o presidente do Ponta Grossa Black Knights, Alex Osatchuk, à Gazeta do Povo. A equipe deverá entrar em campo em fevereiro, em um amistoso contra os Búfalos de Santa Catarina ou diante de algum time de Curitiba.

Outro que deve jogar dentro de pouco tempo é o Curitiba Brown Spiders. O time espera neste ano retomar a hegemonia local, perdida para o Barigui Crocodiles, campeão estadual e melhor paranaense no último Torneio Touchdown (quarto lugar).

"Tínhamos um amistoso pré-agendada com o pessoal do Corinthians, de São Paulo, mas vamos esperar um pouco mais. Faremos avaliações físicas e teremos os primeiros cortes para quem não atingir o limite mínimo. A ideia é fortalecer e buscar títulos nos torneios que disputarmos", comentou Rodrigo Proença, presidente e jogador dos aracnídeos.

No Paranaense, que começa em abril, há a expectativa que mais equipes se unam aos seis que disputaram a primeira edição, em dezembro do ano passado. O Torneio Touchdown também deverá crescer, com 12 times participando, e a possibilidade ainda de 16 fecharem o Nacional, que será disputado a partir do segundo semestre de 2010. Já com Crocodiles e Brown Spiders confirmados, o estado poderia ter um terceiro time, o Foz do Iguaçu Black Sharks, mas a equipe recusou o convite.

"Financeiramente ainda não podemos participar, seria precipitado. Acho que a parte técnica nós também temos de melhorar. A perspectiva de disputar competições nacionais existe, porém temos que caminhar passo a passo. Estamos obtendo apoios na cidade, os empresários também estão de olho e começam a ajudar de uma maneira mais ativa", comentou o dirigente e atleta do Foz, Edi Ludwig. Em Curitiba a busca de patrocínios também prossegue entre os três principais times, e em Ponta Grossa vale o mesmo.

"Conseguimos colocar bons públicos aqui na cidade, as empresas estão vendo que vale a pena investir no esporte. Tanto nós, quanto o pessoal dos Tigers, estão procurando conseguir esses importantes recursos", completou Osatchuk.

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