Sistematicamente o mercado de trabalho é movimentado por grandes levas de funcionários temporários. Especialmente nos meses antes do Natal e da Páscoa, empresas oferecem empregos de contrato curto para atender a demanda maior por produção. Ao fim do vínculo, muitos temporários são efetivados nas companhias.
No futebol, a oferta de contratos temporários cresce no início do ano, com a disputa dos estaduais. Para os times pequenos, é a oportunidade de formar elencos competitivos que não representem custo ao longo de toda a temporada. Para os grandes, acaba sendo uma maneira de evitar que apostas (algumas de risco) se tornem um fardo financeiro.
Coritiba, Atlético e Paraná recorreram a contratos de curto prazo para completar seus elencos. Não são muitos jogadores, apenas cinco, mas todos com perspectiva de ser titular durante boa parte do Estadual e, assim, conseguir a efetivação para o Brasileiro.
Assim como em outros segmentos, o perfil do pé-de-obra temporário é variado. No Alto da Glória, vai do rodado Nenê, com passagens por Corinthians e Grêmio, ao desconhecido Cleiton, garimpado no interior do estado; passa pela ex-revelação corintiana Abuda e o homem de confiança de Paulo Comelli, Lenílson, apostas na Vila Capanema; e chega ao ex-herói Lima, que busca na Baixada a sua recolocação no mercado da bola.
Cinco histórias contadas pelos repórteres André Pugliesi, Carlos Eduardo Vicelli e Marcio Reinecken.
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