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Frankfurt – Convocado em meio a dúvidas, tem superado as expectativas no time de Carlos Alberto Parreira. E a camisa número 1, depois de duas copas como reserva, tem feito bem ao jogador de 1,96 m. Antes caladão, sempre sisudo, na Alemanha ele não se esconde mais das entrevistas. Às vezes, até arrisca umas piadas com as perguntas dos jornalistas. Vê-lo sorridente também virou uma rotina que se traduziu no desempenho em campo, que pode ser decisivo caso a disputa por uma vaga na semifinal vá para os pênaltis – sua especialidade.

Em fase irregular na Itália, onde defende o Milan, o arqueiro chegou contestado ao Mundial. Trouxe na bagagem alguns frangos. Mesmo com sua estatura elevada, nunca convenceu nas bolas aéreas – escanteio e faltas são um temor para a zaga brasileira. Mas tem compensado a fraqueza com reflexos apurados e um bom posicionamento. Como nas oitavas-de-final, contra Gana, quando fechou a meta. Defendeu, inclusive, uma bola cabeceada à queima-roupa da linha da pequena área.

Foi a resposta no momento certo. Em uma competição que tem destacado a boa forma da defesa brasileira, Dida mostrou eficiência no jogo em que Juan e Lúcio mais tiveram dificuldades para segurar a velocidade do jogo africano.

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