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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

As alas da oposição do Coritiba têm mantido reuniões constantes e a cada dia que passa aumentam as chances do grupo, que reúne nomes como o de Tico Fontoura, Ricardo Gomyde e o ex-presidente Evangelino da Costa Neves, formalizar uma candidatura para concorrer, em dezembro, à presidência do Verdão. E o nome mais cotado para liderar a chapa é o do advogado Domingos Moro. Do outro lado, o atual presidente Giovani Gionédis já lançou o coordenador de futebol, João Carlos Vialle.

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Motivado pela pesquisa espontânea feita pela Paraná Pesquisas e publicada na edição desta quarta-feira (7) no jornal Gazeta do Povo - na qual o seu nome foi o mais citado para ser o novo mandatário no Alto da Glória –, o ex-diretor de futebol do clube resolveu revelar a movimentação dos conselheiros de oposição. De acordo com Moro, a possibilidade de ele ser o líder da chapa existe, mas não é 100% certa.

"Um grupo de associados, conselheiros e torcedores têm me procurado, sempre para discutir o futuro do Coritiba, e nessas discussões surgem nomes, e muitas vezes o meu é lembrado. O movimento que está surgindo pensa em um Coritiba diferente, e isso não quer dizer que eu serei o líder. A pesquisa da Gazeta me alegra e me deixa envaidecido, mas traz responsabilidade. Estou fora do clube há tanto tempo, porém ainda assim fui citado. Por isso estou pensando a respeito", revelou Moro.

Ainda segundo o advogado, a oficialização da chapa de oposição deve acontecer nos próximos dias, até porque restam menos de 20 dias para que todas as chapas sejam inscritas. "Mesmo não sendo o líder, já que existem outros nomes em discussão, irei integrar este movimento. Creio que precisamos de um Coritiba diferente do que temos visto ultimamente, com um futuro bem planejado. Estamos construindo uma frente ampla, e só vou aceitar participar se não houver fracionamento das forças".

Moro, mesmo sem querer, já adianta algumas das suas possíveis metas como novo presidente do Coxa. "Acho que o discurso de saneamento já está gasto, bateu-se muito nisso. Esqueceu-se de dar ao clube uma visão de futuro e estruturação. ‘O que somos’, ‘onde queremos chegar’ e ‘aonde podemos’, são perguntas que nos vem à cabeça. Falta um planejamento estratégico, caso contrário vamos continuar alternando grandes momentos com ruins, não nos beneficia em nada", disse.

Entretanto, apesar de ser oposição, o ex-dirigente do Alviverde demonstra respeito pelo provável adversário. "O dr. João Carlos Vialle tem história no clube e prestou um grande serviço neste ano. Respeito a sua candidatura, somos amigos, mas ele terá de deixar de ser funcionário do clube. Ainda assim, lembro-me de quando fui seu vice, quando lançamos uma chapa em 1994 contra o então presidente Evangelino", relembrou.

Procurado para comentar a provável chapa de oposição nas eleições de dezembro, Vialle afirmou que só irá falar depois do último jogo do Coritiba na Série B, no dia 24, contra o Santa Cruz em Recife.

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