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Um incêndio atingiu construção da Pobeda Arena, estádio para a Copa do Mundo em 2018 em Volgograd, cidade no sul da Rússia. Autoridades atribuíram o problema à negligência em relação aos regulamentos de segurança.

Segundo Vladimir Puchkov, Ministro das Situações de Emergência da Rússia, a chama foi causada por uma “violação nos regulamentos de segurança” durante soldagem. Ainda de acordo com a autoridade, ninguém morreu no incidente.

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Um dos oito palcos do Mundial fora da Copa das Confederações, que começa no sábado, o estádio vem sendo construído do zero, ao lado do antigo estádio da cidade, que era um dos grandes palcos do futebol russo. Terá capacidade para 45.568 pessoas e será casa do FC Rotor depois da Copa do Mundo. Durante o torneio, terá quatro jogos da fase de grupos.

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Em entrevista à “Reuters”, uma porta-voz da Stroytransgaz, empresa responsável pela construção do estádio, disse que o fogo foi causado por uma faísca criada durante soldagem. A companhia ainda não estimou quais foram os danos causados pelo incidente.

Representante do comitê organizador da Copa do Mundo, por sua vez, também minimizou os danos causados pelo incidente.

“Tinha simplesmente muita fumaça, o que passou a impressão de ser algo muito ruim, mas não houve maiores danos. A fumaça danificou uma das colunas, mas ela pode ser pintada”, afirmou.

ONG denuncia morte de operários e atrasos em salários em obras da Copa da Rússia

Dezessete operários já morreram desde o início das obras dos estádios da Copa do Mundo da Rússia. Além disso, os trabalhadores seriam vítimas de abusos e de exploração, especialmente com atrasos ou falta de pagamentos de salários, sem contratos legais e em condições insalubres.

Em alguns casos, os operários trabalham em temperaturas inferiores a 25 graus negativos sem proteção suficiente. As denúncias foram feitas nesta quarta-feira no relatório publicado pela ONG internacional Human Rights Watch (HRW) .

A HRW afirma que visitou sete obras de estádios do Mundial e constatou irregularidades em seis deles - ao todo serão 12 arenas para a Copa. Buchanan afirma ainda que os trabalhadores entrevistados pela ONG indicaram que tinham medo de falar e que temiam represálias dos empregadores.

A Fifa rebate as críticas. “A Fifa compartilha o objetivo da HRW de garantir condições de trabalho decentes nos locais de construção dos estádios do Mundial”, disse em nota.

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