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O esporte coletivo mais vitorioso do país espera que o auxílio fiscal entre na pauta de discussões do próximo governo. Ricardinho e Giba, dois dos principais jogadores da seleção brasileira de vôlei, levantam como prioridade para a modalidade – hexacampeã da Liga e medalha de ouro na Olimpíada de Atenas – a busca de incentivos, fato que evitaria o êxodo de atletas para outros mercados.

"É importante conseguir patrocinadores para trazer os jogadores que estão na Itália, pois isso dá um incentivo para a garotada que está começando. Dessa forma, eles convivem com os jogadores e têm um contato importante, mesmo que seja pela televisão. Isso faz fluir o esporte. Já vejo algumas boas iniciativas particulares, mas o poder público tem de participar mais", sugere Ricardinho.

"O esporte tem de ser carro-chefe para qualquer governo, porém a gente vê que o país sofre com muitas outras coisas, que infelizmente são mais urgentes. Sofre com a fome, a seca, a violência, o político que rouba e etc. Por isso, é difícil falar de política esportiva. Se o estado desse incentivo fiscal para as empresas, todo mundo estava (jogando) no Brasil. A gente ama o Brasil e a seleção e não ia querer jogar na Itália, na Grécia, Rússia... Isso me deixa muito triste, mas além da paixão nós somos profissionais", reforça Giba.

Alguns atletas já recebem apoio da União para permanecer treinando em casa e disputando eventos do primeiro escalão internacional. É o caso, por exemplo, de Emanuel, do vôlei de praia, campeão olímpico e oito vezes melhor do mundo. O paranaense tem o patrocínio pessoal do Banco do Brasil. "Por isso, prefiro não falar de política. Não seria conveniente", avisa.

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