O regime comunista está sob escrutínio por colocar muçulmanos uigures em campos de concentração| Foto: BigStock
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A China está totalmente a bordo da causa do “antirracismo” e da teoria racial crítica.

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Pelo menos, a China quer que os Estados Unidos estejam a bordo.

Em um vídeo produzido pela China Global Television Network, que é uma empresa de mídia estatal controlada pelo Partido Comunista Chinês, dois narradores falam sobre “como ensinar sobre racismo para seus filhos”.

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O vídeo de pouco menos de cinco minutos explica que, entre outras coisas, "os negros ganharam menos oportunidades do que as outras pessoas" e "o racismo é transmitido de geração em geração".

A coisa toda é uma imitação artificial e mal produzida de uma palestra de Robin DiAngelo.

Uma frase do vídeo é particularmente hilária, dado o contexto. Uma mulher que tenta ensinar sobre o racismo diz: "Pode ser tentador esconder as notícias das crianças, mas é melhor enfrentar as coisas de frente."

Isso vem de um país que controla mais rigidamente as informações para seu povo e para o mundo do que quase qualquer outro na Terra.

Aqui, no segundo ano de uma pandemia que foi desencadeada no mundo como resultado da desonestidade do regime chinês, estamos recebendo uma palestra sobre como precisamos enfrentar as coisas "de frente".

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O vídeo termina com as falas: “não ser racista apenas mantém as coisas como estão agora; sendo anti-racista, você pode ajudar a levar nossos filhos a um futuro melhor”.

Podemos pelo menos aprender algumas coisas com este vídeo.

Em primeiro lugar, é interessante ver como a China comunista se apropria dos dogmas raciais de esquerda dos autodenominados “antirracistas” americanos e proponentes da teoria crítica da raça.

A linha final do vídeo pode ser tirada diretamente de Ibram X. Kendi, um queridinho da mídia de esquerda convencional. Sem dúvida, a China está profundamente preocupada com o racismo na América e está apenas tentando ajudar a tornar o mundo um lugar melhor, certo?

É o script familiar.

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Durante a Guerra Fria, a União Soviética estava ansiosa para atiçar e explorar a divisão racial nos Estados Unidos para causar o máximo de caos e danos possíveis aos seus inimigos ocidentais, embora seu histórico no tratamento de minorias raciais, religiosas e étnicas fosse assustador. Talvez isso pareça menos ruim na União Soviética porque o tratamento que deu a quase todo mundo foi atroz.

Certamente, a China usa táticas semelhantes hoje. Fala sobre movimentos como Black Lives Matter para reivindicar equivalência moral ou mesmo superioridade aos Estados Unidos.

Isso leva à segunda conclusão que se pode tirar do vídeo. É uma piada receber uma lição sobre racismo e tolerância racial de um país que está em processo de limpeza étnica de sua população à força. O regime comunista, como agora está bem documentado, está sob escrutínio por colocar muçulmanos uigures em campos de concentração.

Está efetivamente cometendo genocídio ao forçar os uigures a se reeducar e esterilizar as mulheres à força. Eles também estão sendo usados ​​para trabalhos forçados.

Um país que atualmente usa uma minoria étnica como literalmente escravos da colheita de algodão, enquanto tenta eliminá-los da existência, quer dar aos EUA uma lição sobre racismo.

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O Partido Comunista Chinês quer que saibamos que, sendo antirracistas, podemos ser levados a um futuro mais brilhante enquanto faz uma limpeza étnica de maneira impiedosa.

Como acontece com todos os regimes totalitários ditatoriais, a verdade neste caso não significa absolutamente nada. A vida sob o regime chinês significa viver sempre de mentiras. Ele quer que vivamos por essas mentiras também.

Se pudermos presumir que o Partido Comunista Chinês publica anúncios para promover o bem do partido, então é digno de nota que ele reforça a unidade étnica e cultural em seu próprio país na ponta de uma arma, enquanto promove entusiasticamente a consciência e a divisão racial na América usando a linguagem da esquerda moderna.

Talvez isso deva nos fazer pensar sobre como a China teme a genuína força americana, que vem por meio da assimilação patriótica, da unidade e do conceito de e pluribus unum [lema dos Estados Unidos, que significa: entre muitos, um]. Isso certamente não virá na ponta de uma arma neste país. Vem por meio de ideias revigorantes que os americanos adotaram de forma mais plena há não muito tempo.

Esse é o legado de 1776 e a geração de americanos que vieram antes e tornaram os EUA grande.

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A China ficaria claramente feliz em ver esse legado morrer.

Jarrett Stepman é colaborador do The Daily Signal e co-apresentador do podcast The Right Side of History. Ele também é o autor do livro "The War on History: The Conspiracy to Rewrite America's Past (A Guerra contra a História: A Conspiração para Reescrever o Passado da América)".

©2021 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.