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“A Justiça Eleitoral pode estar sob ataque hacker”: as frases da semana
| Foto: EFE

"Qual será o tamanho da mesa de Putin para receber o negacionista Bolsonaro?" - Alcelmo Gois, jornalista e sommelier de mesa. Também teve jornalista reclamando dos sapatos do presidente. Sem falar naqueles que interpretaram um meme (bobo e levemente engraçado) como fake news - o palavrão da vez.

"A Justiça Eleitoral pode estar sob ataque hacker" - Edson Fachin, atual presidente do TSE. Dá vontade de evocar Garrincha e falar que "faltou combinar com os russos". Enquanto isso, o antecessor de Fachin, o ministro Barroso, segue afirmando que o sistema eleitoral brasileiro é mais seguro do que a caixa-forte do Tio Patinhas.

"As viagens dos Bolsonaros ao exterior, inclusive a Rússia, tem um único propósito: conhecer as últimas novidades no campo da disseminação de fakenews". - Fernando Haddad, ex-ministro da Educação, vestindo o chapéu de papel alumínio e adubando o terreno para a narrativa da derrota: se Bolsonaro vencer as eleições, a culpa será das fake news.

"Não vamos permitir que a direita conservadora da Câmara te casse" - Lula, ex-presidiário, defendendo o vereador curitibano que invadiu uma igreja no meio de uma Missa. Vale guardar a frase para quando, durante a campanha, Lula aparecer numa igreja fingindo se preocupar com a liberdade religiosa dos católicos.

“Cara que rouba está trabalhando” - um professor de geografia de uma escola de Roraima. O comentário cáustico que estava aqui infelizmente foi surrupiado por um desses "trabalhadores".

"Lucro do Itaú soma R$ 26,8 bilhões em 2021. Alta de 45%. 19 milhões de brasileiros passam fome. Como isso pode parecer normal?" - Guilherme Boulos, invasor de propriedades, para quem a economia é um eterno jogo de soma zero. Alguém (menos o Haddad) dê um livro de economia para esse menino ler!

"Brasil não é a casa da sogra" - Luís Roberto Barroso, ministro do STF e militante nas horas vagas. A "mãe Joana" do outro ditado popular ficou um tanto quanto chateada com a falta de prestígio do iluministro.

"Eu tenho autocrítica, quero sempre melhorar. Mas se eu me criticar, o que quem se opõem a mim vai falar? - Lula, ex-presidiário, novamente nos brindando com uma frase reveladora de seu narcisismo inveterado. Se Lula tinha qualquer autocrítica ela estava no dedo que ele perdeu no torno.

"Repete um clichê racista" - Renata Mendonça, jornalista esportiva. O "clichê racista", no caso, era o de que um jogador tinha muita força física e pouca técnica. Mas talvez seja melhor não comentar mais nada sobre a frase. Afinal, vai que o comentário é considerado um "clichê machista", né?

“Eu sou de esquerda. Nunca estudei e nunca li Karl Marx, mas tudo que a esquerda propõe eu boto fé. Pra mim é simples: a esquerda luta pelos direitos humanos e a direita não se interessa por isso. Então é esse o meu lado.” - Marina Sena, cantora que talvez você não conheça e, sinceramente, depois dessa seja melhor continuar desconhecendo.

“Quem vê assim pensa que você é muito minha filha/Mas na verdade você é bem mais minha mãe” - Ciro Gomes, presidenciável, citando Caetano Veloso para fazer uma declaração de amor à namorada. Do Além, Freud dá uma risadinha marota.

"Desde sempre desacreditei nas monoculturas! Essa visão colonialista e limitada dos monopólios, monoculturas, monoteísmos e monogamias muitas vezes, porém, nem sempre, se desdobram em violência contra a terra (desmatamento), contra a mulher (feminicídio), contra religiões (intolerância religiosa) e contra os pequenos (falência)" - Bela Gil, apresentadora e filha de Gilberto Gil. Se alguém lhe disse que todo esse "raciocínio" aí foi construído para defender o casamento livre você acreditaria? Pois.

"Por uma questão de SAÚDE MENTAL, comunico que estou me retirando temporariamente dessa rede" - Tico Santa Cruz, roqueiro. Deve ser a quarta ou quinta vez que ele anuncia que vai abandonar as redes sociais, mas sempre volta. De qualquer forma, a equipe do "Frases da Semana" deseja melhoras ao roqueiro e que um eventual retorno dele às redes sociais seja marcado pela serenidade.

"Prendeu o bagrinho da corrupção? Isso sempre teve" - Sergio Moro, ex-juiz, ex-ministro e presidenciável, em mais um capítulo de sua guerrinha particular contra a Polícia Federal - que um dia já foi aliada dele. A frase não tem graça porque não suscita nenhuma piada de pescador, mas ilustra bem o que está por trás do desempenho da pré-candidatura de Moro à Presidência.

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