“Gênero é um fato”. A declaração do comediante americano Dave Chappelle durante seu último especial de comédia na Netflix, ‘Encerramento’, não deveria causar espanto ou controvérsia. Mas dita agora, em 2021, é revolucionária. E colocou o mundo identitário em polvorosa. Logo surgiram as tentativas de cancelamento: além das críticas na imprensa americana, grupos LGBT acusaram o comediante de praticar “discurso de ódio”.
Não poderiam estar mais enganados (ou enganadas, ou enganades).
Em ‘Encerramento’, Chappelle demonstra um profundo afeto e humanismo, principalmente quando conta a história de sua amiga trans Daphne Dorman, e humildade para tentar entender o outro e as dificuldades que todos enfrentamos. Talvez nem seja justo definir ‘Encerramento’ como um especial de comédia, embora Chappelle nos faça rir desbragadamente. É um especial sobre amor ao próximo, mesmo fora dos padrões que a militância, a turma do alfabeto, como brinca Chappelle, quer impor.
Malafaia x Edir Macedo: o que está em jogo na disputa pela prefeitura do Rio
“Liberdade de expressão é especial”, diz Musk citando post sobre fechamento de escritório do X no Brasil
Moraes teria usado TSE para investigar participantes de protesto contra magistrados em Nova York
“Fujões” e “covardia”: candidatos repercutem ausência de Boulos, Nunes e Datena em debate
Deixe sua opinião