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As empresas especializadas em construções e profissionais da área possuem duas maneiras de trabalhar. A primeira é por taxa de administração, ou seja, quando é cobrada do cliente uma porcentagem sobre o custo final da obra – valor que fica entre 5% e 15%. A segunda é chamada pelos construtores de empreitada global: trata-se do cálculo dos custos de material, mão-de-obra, encargos sociais, gastos indiretos da empresa e sua margem de lucro em um pacote fechado, que será pago pelo cliente aos poucos, de maneira e prazo negociados com a construtora.

De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (IBEC), Paulo Roberto Vilela Dias, a taxa de administração é a forma de contratação mais favorável para obras residenciais. "Há mais segurança para a empresa, que não corre o risco de que os preços de certos produtos subam ou que um erro de cálculo em um orçamento fechado, como o da empreitada global, comprometam a estimativa inicial. E, para o cliente, a taxa de administração também é vantajosa, já que, na empreitada global, as empresas cobram uma margem de segurança de 8% para cobrir qualquer erro ou mudança surpresa de custo", explica.

Dias alerta, porém, para um detalhe quando escolhida a taxa de administração como forma de contratação: é preciso ter disponibilidade para fiscalizar a obra, ou seja, o cliente tem que averiguar se a compra do material está sendo bem negociada ou se os funcionários estão realmente cumprindo seu horário de trabalho. "Se a pessoa cair na mão de um construtor sem ética e não tomar esses cuidados, pode ser enganada, já que se trata de um orçamento aberto e que será pago só no fim da obra", avisa.

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