
As taxas de condomínio costumam ser fontes de questionamentos e conflitos entre os moradores e ganham ainda mais peso nestes tempos de crise, nos quais as famílias têm feito malabarismos para manter os gastos dentro do orçamento. Claiton Borcath, sócio-gerente da BR Condos, em Curitiba, explica que o condomínio é uma despesa importante no custo das famílias e que o valor da taxa varia de acordo com o padrão do empreendimento e suas opções de áreas comuns, o que pode fazer com que a taxa chegue, em alguns casos, aos R$ 5 mil mensais.
Para tentar baratear este custo, é fundamental que síndicos e condôminos identifiquem os principais “ralos” dos gastos e busquem alternativas para reduzi-los. Entram nesta lista desde ações já previstas no orçamento – como a realização de revisões elétricas e hidráulicas periódicas nos apartamentos –, assim como a reorganização da escala dos funcionários e a conscientização sobre o consumo de água e energia, como lembra Hercules Pires Figueiró, gerente comercial da F&F Administradora.
Alternativas de geração de renda, como a locação da cobertura para a instalação de antenas de telefonia, e iniciativas voluntárias dos moradores relacionadas, por exemplo, à manutenção dos jardins – em substituição à contratação de uma empresa de jardinagem – também podem ajudar o condomínio a economizar. “Devido a correria do dia a dia é difícil se encontrar pessoas dispostas [a realizar este tipo de tarefa]. Mas, quando elas aparecem, são sempre bem-vindas”, conta Borcath.
Conheça os principais “ralos” dos gastos com o condomínio e confira dicas de como reduzi-los.



