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Será que o conselho para comprar imóveis vale também para os investidores? Segundo o economista e professor da UFPR, Marcelo Curado, o investimento em imóveis ou em outras fontes depende, principalmente, do perfil do investidor. "Para os mais conservadores, recomendo o mercado imobilário, por uma razão muito simples: é mais seguro."

Já para os investidores acostumados a correr riscos, Curado aconselha continuar apostando na bolsa de valores ou outros fundos. "O retorno com os imóveis não é alto, se compararmos com outras aplicações. No primeiro semestre, o rendimento da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) foi de 22,30%, portanto muito mais rentável que os 9% apontados pelo Secovi-PR nos últimos doze meses. Mas é bom lembrar que, com o aquecimento do mercado, mesmo os investidores que gostam de arriscar, já estão aplicando dinheiro em imóveis."

Para o diretor da Anefac, Andrew Storfer, o investimento em imóveis também apresenta outra característica: é um mercado para quem pode esperar, com retorno à longo prazo. "Quando falamos em investimentos, os imóveis não têm tanta liquidez quanto outros ativos, como as ações ou os fundos de renda fixa. A forma de se fazer liquidez neste mercado seria aplicar de uma forma indireta, nos fundos de investimentos imobiliários, por exemplo. Mas, infelizmente, o volume desses papéis ainda é pequeno no mercado nacional – característica fundamental para haver liquidez", explica. Segundo ele, a melhor forma de investir em imóveis é comprar ainda na fase de pré-lançamento, imóveis com preço mais baixo que irão valorizar depois. "Para isso, é preciso ser dinâmico. Ficar de olho no mercado, no bairro ou região da cidade que está valorizando mais. Quem não tem dinheiro livre para aplicar pode vender um imóvel em uma região já consolidada e comprar dois em outra que está valorizando."

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