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O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, prometeu aos palestinos nesta terça-feira que suas vidas vão melhorar como resultado das negociações desta semana com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert .

"Muitos temas que afetam o cotidiano dos palestinos serão resolvidos", disse Abbas à rádio Voz da Palestina, em seus primeiros comentários públicos sobre seu encontro de segunda-feira com Olmert em Jericó, na Cisjordânia.

Autoridades palestinas disseram ter recebido garantias de Olmert de que Israel aprovará, já na próxima semana, a remoção de alguns das centenas de postos de controle, bloqueios e barreiras que restringem as viagens palestinas na Cisjordânia.

Promessas similares feitas no passado não foram totalmente implementadas, depois de sofrerem oposição de autoridades de segurança de Israel.

Abbas também procura a libertação de mais palestinos presos em Israel, mas Olmert, que soltou recentemente 250, não se comprometeu.

"Podemos avaliar os resultados depois de mais duas reuniões", declarou Abbas à rádio.

Israel afirma que as restrições de viagens a palestinos são resultado de preocupações com a segurança em seu território. Os palestinos, por seu lado, afirmam que Israel está fazendo punição coletiva.

Nas últimas semanas, Israel retomou a cooperação de segurança com as forças de segurança dominadas pela facção Fatah, de Abbas, na Cisjordânia, depois da violenta tomada da Faixa de Gaza por integrantes do Hamas, em junho.

Segundo o jornal israelense "Haaretz", Olmert estaria estudando um projeto de paz que envolveria troca de territórios e que foi proposto pelo novo presidente de Israel, Shimon Peres. O gabinete do primeiro-ministro negou as informações da reportagem.

Pelo plano, Israel entregaria a maior parte da Cisjordânia ocupada em um acordo final com os palestinos, mas manteria alguns blocos de assentamentos, em cerca de 5% do território. Em troca, transferiria partes de terras soberanas de Israel para um Estado palestino.

Uma troca similar foi sugerida durante negociações de paz em 2001, que fracassaram.

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