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Seis indianos compareceram nesta segunda-feira (18) à Justiça acusados do estupro coletivo de uma turista suíça no centro do país, anunciou a polícia.

Os seis homens, detidos sexta-feira (15) no distrito de Datia, no estado de Madhya Pradesh, foram apresentados a um juiz local. "O magistrado colocou os acusados em prisão temporária durante 24 horas", declarou o chefe adjunto da polícia do distrito, R.S. Prajapati. "Estes homens serão interrogados novamente", completou.

Segundo a BBC, eles devem comparecer ao tribunal amanhã.

o com o estupro de turista suíça, na ÍndiaOs dois turistas viajavam para o famoso palácio Taj Mahal, em Agra, um dos locais mais visitados da Índia. O casal havia feito uma pausa em uma localidade de Madhya Pradesh para passar a noite.

Os acusados do crime tem entre 20 e 25 anos e fazem parte de uma tribo local. Outras vinte pessoas estão sendo interrogadas sobre conexão com o caso.

Os criminosos amarraram o homem e estupraram a mulher na frente do marido. Também roubaram 10 mil rupias (aproximadamente US$ 185), um laptop e um telefone celular - segundo a polícia, os pertences foram recuperados.

Cinco suspeitos foram exibidos ontem com os rostos cobertos. As imagens foram feitas na delegacia do distrito de Datia, onde aconteceu a agressão. Um sexto acusado, de 19 anos, foi detida ontem no Estado vizinho de Uttar Pradesh.

Segundo a agência Press Trust of India (PTI), pelo menos um dos detidos estava armado com um fuzil de caça.

A mulher foi examinada em um hospital local e depois deixou a região com o marido. Agora estão em Nova Déli, segundo um comunicado da embaixada suíça.

O casal se declarou disposto a "colaborar plenamente com a investigação em curso e no processo de identificação. No momento ficarão na Índia", diz a embaixada.

Histórico

O caso aconteceu três meses depois do estupro coletivo de uma jovem estudante indiana em Nova Déli, que desencadeou um grande movimento de protesto no país. Muitas pessoas acusam as autoridades de negligência ante a violência contra as mulheres.

Em resposta, o governo apresentou um projeto de lei que pune o estupro com 20 anos de prisão e até mesmo pena de morte nos crimes mais graves, com morte ou violência extrema contra as vítimas.

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