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Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursa em festa dos 30 anos da revolução iraniana: tom de ameaça foi substituído por desejo de negociação | Raheb Homavandi/Reuters
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursa em festa dos 30 anos da revolução iraniana: tom de ameaça foi substituído por desejo de negociação| Foto: Raheb Homavandi/Reuters

Para Hillary, arma nuclear é maior entrave

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, demonstrou ontem esperança de que EUA e Irã possam "desenvolver uma melhor compreensão um do outro". Porém, reafirmou a oposição norte-americana às ambições nucleares de Teerã. "Nós ainda persistimos em nossa visão de que o Irã não deveria obter uma arma nuclear", afirmou Hillary.

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Teerã - O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou ontem que Teerã está pronto a dialogar com os Estados Unidos numa condição de igualdade e respeito mútuo e condicionou o diálogo a uma mudança efetiva e não apenas tática em Washington.

Em discurso pelo 30º aniversário da Revolução Islâmica, Ahmadinejad, considerado inimigo pelo governo de George W. Bush, afirmou: "O novo governo americano declarou que deseja a mudança e iniciar a abertura ao diálogo, mas a mudança deve ser fundamental e não tática.''

O novo presidente americano, Barack Obama, assumiu a Casa Branca com promessas de uma diplomacia mais ampla e menos militar que a do antecessor e disse estar disposto a conversar com o governo de Ahmadinejad.

"O povo iraniano está disposto ao diálogo, mas dentro de um clima de igualdade e de respeito mútuo'', afirmou Ahmadinejad, diante de milhares de pessoas reunidas no centro de Teerã.

Mantendo o tom das últimas declarações, o presidente iraniano advertiu que o mundo não deseja a repetição do período negro de Bush. "(...) Se procurarem repetir os mesmos métodos de novo, devem saber que seu destino será o que teve Bush'', afirmou, sem maiores detalhes.

Washington

Na véspera, em sua primeira entrevista coletiva como presidente dos EUA, Obama afirmou esperar por aberturas para o diálogo entre Washington e Teerã já nos próximos meses, "quando poderemos começar a sentar em uma mesa e conversar cara a cara''. "Acho que há uma chance, pelo menos, de um relacionamento de respeito mútuo e progresso'', afirmou Obama.

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