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Grupo de presidentes do Brics se reúne em Durban, na África do Sul | Reuters/Rogan Ward
Grupo de presidentes do Brics se reúne em Durban, na África do Sul| Foto: Reuters/Rogan Ward

Catar entrega embaixada da Síria no país à principal coalizão opositora

Fernanda Trisotto

O Catar entregou nesta quarta-feira (27) o edifício da embaixada síria em Doha à opositora Coalizão Nacional Síria (CNFROS), que é reconhecida pelo país como representante do povo em substituição do regime do presidente sírio, Bashar Al Assad.

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O presidente da Síria, Bashar al Assad, pediu nesta quarta-feira (27) ajuda ao grupo Brics, formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, para conseguir o fim da violência em seu país, informou a agência oficial de notícias síria "Sana".

O líder enviou a mensagem ao presidente sul-africano, Jacob Zuma. A quinta cúpula anual do grupo está sendo realizada em Durban, na África do Sul.

"Os senhores representam um grande peso político, econômico e cultural e procuram estabelecer a paz, a segurança e a justiça no tenso mundo de hoje. Devem desdobrar todo o esforço possível para pôr fim ao sofrimento do povo sírio", pediu Assad.

O presidente sírio afirmou que o sofrimento se deve às "injustas sanções econômicas (impostas por diferentes países) que infringem a lei internacional e que afetam diretamente a vida dos cidadãos sírios e suas necessidades básicas".

Além disso, considerou necessário o fim da violência no país "para garantir o êxito da solução política", o que, segundo o líder, requer vontade internacional para acabar com o financiamento do "terrorismo" e a fornecimento de armas aos grupos que o praticam.

Damasco criticou hoje a Liga Árabe depois que seus países-membros defenderam na cúpula de Doha de ontem o direito de armar os rebeldes e cederem a cadeira da Síria no organismo para a oposição.

Dentro do grupo Brics, Rússia e China vetaram em três ocasiões no Conselho de Segurança da ONU resoluções contra o regime de Assad, pois consideram que isto abriria caminho para uma intervenção militar do Ocidente na Síria, similar à ocorrida na Líbia, e ao invés disso defendem solução dialogada.

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