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Policiais inspecionam veículo danificado depois de ataque à bomba em Bagdá. | REUTERS/Saad Shalash
Policiais inspecionam veículo danificado depois de ataque à bomba em Bagdá.| Foto: REUTERS/Saad Shalash

Ataques suicidas mataram pelo menos 46 pessoas e feriram outras 52 no Iraque, na manhã de hoje. O alvo das explosões causadas por dois suicidas e separadas apenas por algumas horas de diferença foi uma milícia de maioria sunita no sudoeste de Bagdá. De acordo com uma fonte oficial, a milícia atacada foi a força de segurança contrária à Al Qaeda, conhecida como Sahwa, ou filhos do Iraque, que estavam em uma fila para receber o pagamento na cidade de Radwaniya.

O primeiro ataque matou 43 pessoas. Pelo menos seis mortos eram soldados iraquianos, 34 eram membros da Sahwa e três contadores, segundo oficiais do hospital e da polícia. Pelo menos 13 feridos eram soldados do exército do Iraque, quatro eram contadores e o restante da Sahwa. O porta-voz do exército iraquiano, General Qassim al-Moussawi, disse que a bomba explodiu às 7 da manhã em um posto de segurança perto das instalações militares.

O segundo ataque foi realizado quando um militante invadiu o quartel da Sahwa, na cidade de Qaim, província de Anbar, perto da fronteira com a Síria, abrindo fogo contra os que estavam abrigados no local. O militante acionou os explosivos depois de ser atingido pelos disparos dos membros da Sahwa. Os oficiais que deram os detalhes das ocorrências falaram sob condição de anonimato, pois não estavam autorizados a falar com a imprensa.

A milícia de Sahwa tem desempenhado um papel central na redução da violência no Iraque desde 2006, quando se juntaram às forças norte-americanas e ao governo local para combater os aliados da Al Qaeda.

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