Três soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) morreram hoje em explosões de bombas no sul do Afeganistão - e um quarto morreu por um ataque de milícias no leste do país. Com isso, subiu para 11 o número de mortes na coalizão nos primeiros dias deste mês.
Este é o ano com mais mortes entre as forças internacionais nos nove anos de conflito no Afeganistão. O aumento das baixas abalou a convicção de muitos países da Otan que se pressionam pela retirada dos soldados. A entidade não especificou os locais das mortes nem a nacionalidade dos mortos.
Além disso, a aliança anunciou que uma unidade militar combinada de forças afegãs e da Otan lançou uma missão noturna que matou um importante líder do Taleban, chamado Farman, e outros dois milicianos na província de Paktiya, no leste do país. O líder extremista Farman "aterrorizou a povoação local com ataques, sequestros, interrogatórios e execuções de civis", afirmou a Otan.
Um insurgente da rede Haqqani, responsável por atacar a coalizão de soldados, foi capturado ontem em uma operação na província de Khost, no leste do país, informou a aliança. A rede Haqqani é uma facção do Taleban sediada no Paquistão e com uma forte aliança com a Al-Qaeda.
O grupo foi fundado por Jalaluddin Haqqani, um comandante que havia sido apoiado pelo Paquistão e pelos Estados Unidos durante a invasão soviética nos anos 1980. Haqqani, porém, é agora um inimigo dos Estados Unidos. O Exército norte-americano afirma que sua organização, hoje dirigida por seu filho Sirajuddin, representa uma das maiores ameaças às forças internacionais no Afeganistão.
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