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298 pessoas morreram na queda do voo MH17, da Malaysia Airlines. Por causa da tragédia, a Organização da Aviação Civil Internacional vai realizar na próxima semana uma reunião com autoridades internacionais.

A Organização da Aviação Civil Internacional (Icao) anunciou ontem que realizará no dia 29 de julho, em sua sede de Montreal (Canadá), uma "reunião especial de alto nível" para analisar as consequências da queda do voo MH17 da Malaysia Airlines. "Por causa da queda do MH17, a Icao realizará uma reunião especial na próxima terça-feira com os diretores gerais da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), o Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) e a Organização Civil de Serviço Aéreos da Navegação", disse o organismo.

"Esta reunião discutirá as ações apropriadas a seguir para diminuir da forma mais eficiente os riscos potenciais para a aviação civil que surgem das zonas de conflito", acrescentou o organismo da ONU em comunicado. A rota do voo MH17, derrubado quando sobrevoava o leste da Ucrânia onde milícias separatistas pró-russas enfrentam o exército ucraniano, provocou polêmica sobre se existia ou não uma advertência às companhias aéreas para que evitassem esse território.

Na quarta-feira, dia 24, a Icao informou que tinha enviado um comunicado a seus países-membros lembrando às autoridades dos 191 países signatários da Convenção da Aviação Civil Internacional as disposições "que especificam as responsabilidades do Estado a respeito da segurança" dos aviões civis em zonas de conflito. "A Icao decidiu emitir esta carta em resposta à confusão gerada sobre estas disposições e as responsabilidades que especificam", declarou em comunicado o presidente do conselho da Icao, Olumuyiwa Benard Aliu. A carta "ressalta" que as obrigações dos Estados "não deveriam confundir-se com a informação sobre segurança circulada ocasionalmente pela Icao quando perigos potenciais às operações da aviação civil são assinalados à organização".

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