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Comboio de carros funerários com os corpos das vítimas do MH17 deixa a base aérea de Eindhoven, na Holanda | Reuters/Francois Lenoir
Comboio de carros funerários com os corpos das vítimas do MH17 deixa a base aérea de Eindhoven, na Holanda| Foto: Reuters/Francois Lenoir
  • Corpo de vítima do voo MH17 é tirado do avião em Eindhoven

Um avião Hercules holandês e outro Boeing australiano, que levavam os corpos das vítimas da tragédia com o avião comercial da Malaysia Airlines de Kharkiv, na Ucrânia oriental, chegaram nesta quarta-feira (23) à base aérea de Eindhoven, ao sul da Holanda.

O avião australiano, com 24 caixões a bordo, aterrissou às 10h47 (de Brasília) na base aérea citada e, poucos minutos depois, foi a vez da aeronave militar holandesa, que trazia 50 corpos das 298 vítimas da tragédia, segundo as imagens transmitidas ao vivo pela emissora local NOS.

Os reis da Holanda, Willem-Alexander e Máxima, junto com o primeiro-ministro, Mark Rutte, e com o restante do governo, receberam os dois aviões, junto à ministra de Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, na pista da base militar holandesa.

Lá também tremulam a meio mastro as bandeiras das nacionalidades de todas as vítimas mortas na derrubada do avião comercial malaio provavelmente por causa do lançamento de um míssil do território da Ucrânia oriental controlado por separatistas.

As aeronaves foram recebidas por um destacamento militar da base aérea, que com suas unidades escoltando ambos os lados dos aviões e fazendo a saudação militar, e da mesma forma que o resto das personalidades presentes na cerimônia fizeram um minuto de silêncio.

A banda militar neerlandesa tocou o hino "Last Post", regulamentar dos exércitos dos países da Commonwealth para os mortos.

A Holanda vive hoje um dia de luto nacional, o que não era decretado no país desde 1962, quando aconteceu um trágico acidente ferroviário em Harmelen que deixou 93 mortos e 52 feridos.

Na cerca que ronda a base aérea de Eindhoven, cidadãos holandeses colocaram flores em homenagem às vítimas, cujos caixões serão localizados em um dos hangares para depois serem levados pela estrada e em um comboio escoltado até a base militar de Hilversum, no norte do país.

Em Hilversum começará o processo de identificação legista das vítimas, que segundo adiantou Rutte poderia levar vários meses até ser completado.

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