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Ramalah – O enviado do Quarteto de Madri para o Oriente Médio, Tony Blair, disse que os contatos que fez ontem em Ramalah com os líderes palestinos, inclusive o presidente Mahmoud Abbas e o primeiro-ministro Salam Fayyad, foram "bons". Em entrevista coletiva, Blair descreveu a visita como um "momento de oportunidade", mas que, atualmente, "o mais importante é escutar, aprender e refletir". "Neste momento, estou tentando fazer uma idéia do que acontece aqui", declarou.

Blair se reuniu em Ramalah com Fayyad e com o chefe de negociações da Autoridade Palestina (AP), Saeb Erekat, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, com quem dialogou sobre possíveis opções para retomar as conversas de paz entre Israel e a AP.

Fayyad afirmou que espera do Quarteto uma ajuda para conseguir "o apoio internacional necessário para os planos em matéria econômica, de administração pública e construção de instituições". O primeiro-ministro palestino acrescentou que Blair "deve apoiar o processo de paz e ajudar a conseguir o que é preciso para pôr fim à ocupação e estabelecer um Estado palestino".

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido encerrou ontem os compromissos oficiais na região com um jantar de trabalho com o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert. Durante a visita, Blair evitou contato com representantes do movimento Hamas nem foi à Faixa de Gaza, o que gerou críticas dos dirigentes do partido. Eles afirmavam que, sem os islamitas, a missão de Blair seria um fracasso. Tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica condenaram a visita de Blair.

A nomeação do ex-primeiro-ministro britânico como emissário do Quarteto foi muito criticada por grupos islâmicos por causa de sua postura em iniciar a guerra no Iraque.

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