A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, anunciou nesta terça-feira (17) o fechamento das fronteiras do país com Peru, Argentina, Chile, Paraguai e Brasil. A medida é uma resposta do governo à pandemia do coronavírus (Sars-Cov-2) que, no país, infectou 12 pessoas até esta terça.
Além disso, Áñez restringiu o transporte público e privado no país e instruiu que o setor público e privado reduzam as jornadas de trabalho a cinco horas, das 8h às 13h, já a partir desta quarta-feira (18). Mercados e centros de abastecimento funcionarão até as 15h e o transporte público até às 16h.
A circulação de veículos será proibida das 18h às 5h, com exceção para mobilidade por trabalho ou problemas de saúde. A circulação de pessoas depois das 17h também foi proibida, com possíveis penalidades para infratores. Polícia e Forças Armadas vão patrulhar as ruas.
O fechamento das fronteiras passará a valer na quinta-feira e só estarão autorizados e entrar no território os bolivianos e os residentes do país. Voos internacionais foram suspensos, assim como o transporte terrestre interprovincial de passageiros - segundo decreto da presidente, só será permitido transporte de mercadorias para assegurar o abastecimento da população.
As medidas estarão em vigor até 31 de março, quando será feita uma reavaliação da situação da Covid-19 no país.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião