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Passageiros aguardam seus voos no aeroporto de Tianhe, em Wuhan, China| Foto: Hector RETAMAL/AFP

O governo da China fez uma concessão diante da pressão dos Estados Unidos, ao concordar em permitir que companhias americanas e de alguns outros países retomem rotas para a nação asiática. A decisão foi feita menos de 24 horas após o presidente americano, Donald Trump, ter ameaçado impedir companhias aéreas chinesas de viajar aos EUA. Pequim não atendeu totalmente a demanda, mas a notícia foi um avanço parcial, num momento de crescentes tensões bilaterais.

A Administração de Aviação Civil da China afirmou que 95 companhias estrangeiras teriam autorização para voar a um destino chinês por semana, a partir desta segunda-feira. A medida é similar à tomada em alguns lugares de permitir um voo de companhias chinesas por semana a certos países estrangeiros.

Já vinham operando de modo limitado na China 28 companhias aéreas chinesas, mas até agora não as dos EUA. Um porta-voz da China disse que o passo foi positivo, mas ainda pequeno por não retomar totalmente o nível de voos almejados pelas empresas americanas. A China impôs restrições de viagens em março para a maioria dos estrangeiros, como parte da estratégia para conter a pandemia de coronavírus.