Manifestantes pró-democracia são colocados em caminhão por simpatizantes do governo durante protestos de 11 de julho de 2021 em Havana, Cuba. Organizações denunciam que estão sendo agora torturados na prisão.| Foto: EFE
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A Procuradoria Geral da República de Cuba confirmou nesta quinta-feira (16) sentenças contra 33 participantes dos protestos contra o governo que ocorreram em julho do ano passado e que recorreram contra as sanções. Ao todo, 20 pessoas foram condenadas a períodos de cinco a dez anos de prisão, e dez indivíduos receberam penas de até 18 anos de reclusão. Outros dois casos farão trabalho correcional sem internamento e um recebeu liberdade limitada.

De acordo com a ONG Prisoners Defenders, pelo menos 1.046 pessoas estavam presas em Cuba até maio por razões políticas e 246 já foram condenadas a 10 anos de prisão após terem recebido redução de uma década na sentença original.

Parentes dos condenados e ONGs criticam essas ações, alegando falta de garantias, fabricação de provas e sentenças elevadas. Além disso, a Anistia Internacional pediu para assistir aos julgamentos, mas teve sua solicitação negada, já que o Supremo cubano garante ter sido observado o devido processo em todos os casos abertos após os protestos de 11 de julho.

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