Lote de vacinas da Pfizer enviadas a Curitiba pelo Ministério da Saúde.
Lote de vacinas da Pfizer enviadas a Curitiba pelo Ministério da Saúde.| Foto: Pedro Ribas/SMCS

A vacina da Pfizer, cujas primeiras doses já chegaram ao Paraná, já havia mostrado uma alta eficácia contra a Covid durante as fases de teste. Agora um estudo realizado em Israel comprovou a alta taxa de efetividade do imunizante no combate à infecção pelo coronavírus. Dados da pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association, mostram que na prática a vacina tem uma eficácia de 97% contra os casos sintomáticos e de 86% nos casos assintomáticos da doença.

Os pesquisadores realizaram o trabalho entre dezembro de 2020, quando a vacina da Pfizer começou a ser aplicada em Israel, e 25 de fevereiro de 2021. Os casos positivos foram identificados por meio de exames RT-PCR, e acompanhados por 28 dias depois de confirmada a infeção. Parte do público analisado na pesquisa foi formado por profissionais de Saúde que passaram por testagens rotineiras, o que ajudou na identificação dos casos positivos assintomáticos.

Dessa forma, sugerem os autores, fica demonstrada a importância de estratégias de vacinação em massa como determinantes na queda das taxas de transmissão do vírus entre a população – identificar e reduzir os casos assintomáticos ajuda muito na redução da circulação do coronavírus. “Dado o papel potencial de pessoas com infecções assintomáticas na pandemia de Covid-19, o efeito da redução na transmissão do coronavírus de maneira silenciosa pode ter um impacto importante na saúde pública”, aponta o estudo.