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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, se confundiu neste sábado (9) ao chamar o Papa Bento XVI de "senhor", em vez de usar o tratamento de "Sua Santidade", como manda o protocolo.

"Estou contente por estar com o senhor", disse Bush ao ser recebido pelo Papa.

A gafe foi ouvida pelos fotógrafos e jornalistas que puderam entrar rapidamente na Biblioteca Particular do Papa, onde ocorreu o encontro.

A falha protocolar foi precedida por um pequeno incidente envolvendo a limusine que transportava Bush e sua mulher, Laura, até o Vaticano. No caminho, o veículo sofreu um problema mecânico e ficou parado por alguns instantes.

Por ocasião da visita de Bush, centenas de pequenos tanques e policiais de diferentes forças, inclusive do Batalhão de Choque, encontram-se espalhados pelas principais ruas de Roma, que também sobrevoada por inúmeros helicópteros.

Sobre os problemas estomacais sofridos por Bush no último dia da cúpula do G-8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo e a Rússia), realizada em Heiligendamm (Alemanha), Dana Perino, porta-voz da Casa Branca, disse que o presidente "ainda não está totalmente recuperado, mas encontra-se melhor do que na sexta-feira".

Oriente Médio

O Papa expressou a Bush o desejo de "uma solução regional e negociada para os conflitos" que assolam o Oriente Médio, durante seu encontro com Bush.

Bush e o Papa conversaram durante meia hora sobre "a questão israelense-palestina, o Líbano, a situação preocupante no Iraque e as condições críticas em que se encontram as comunidades cristãs", diz o comunicado. O presidente americano se encontrou em seguida durante uma hora com o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, para falar sobre os mesmos assuntos.

A Santa Sé expressou "mais uma vez" o desejo de "uma solução regional e negociada aos conflitos e às crises que assolam a região", afirmou o Vaticano.

A África, a América Latina e a situação na província sudanesa de Darfur também foram evocadas durante as conversas, assim como "as questões morais e religiosas de hoje, particularmente as relacionadas aos direitos humanos e à liberdade religiosa, à defesa e à promoção da vida, ao casamento, à família, à educação e ao desenvolvimento sustentável", segundo o comunicado.

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