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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, enviou um severo alerta à Rússia no sentido de que Moscou não pode reivindicar as duas regiões separatistas na Geórgia. Bush afirmou que não há espaço para debates sobre isso. Ele disse que as províncias da Ossétia do Sul e Abkházia são parte da Geórgia e estão dentro de fronteiras reconhecidas internacionalmente. O presidente norte-americano rejeitou a idéia de que as duas áreas separatistas não possam fazer parte do futuro da Geórgia. "Elas são da Geórgia agora", disse.

O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, se reuniu no Kremlin na semana passada com líderes das duas regiões, no que foi visto como um sinal de que Moscou poderia tentar absorver as áreas. Falando de seu rancho no Texas horas depois de o presidente russo Dmitry Medvedev ter assinado o cessar-fogo com a Geórgia, Bush disse que este foi um "passo promissor". Mas ele acrescentou que a Rússia precisa agora respeitar o acordo que a Geórgia assinou no dia anterior. O acordo prevê que as forças militares dos dois países voltem às posições que detinham antes do início das hostilidades no último dia 8.

A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, que fez um relato a Bush sobre sua rápida visita à Geórgia, disse que a solução do conflito deve ser "com base na integridade territorial da Geórgia". Para manter a pressão diplomática, Condoleezza planeja ir a Bruxelas na próxima semana para um encontro com os ministros aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e com autoridades da União Européia.

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