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O presidente George W. Bush disse nesta sexta-feira que é contra um boicote nacional proposto por ativistas pró-imigração nos Estados Unidos, que pode incluir milhões de participantes.

Os manifestantes têm apoio de sindicalistas e da Igreja Católica. Eles prometem parar as principais cidades dos EUA, pois os latinos devem abandonar seus empregos e faltar às aulas na segunda-feira, quando não é feriado no país.

- Sabe, não costumo apoiar boicotes. Sou um defensor da imigração abrangente - disse Bush em entrevista coletiva nos jardins da Casa Branca, referindo-se aos esforços de um acordo sobre o tema no Congresso.

Bush pediu aos manifestantes que sejam respeitosos:

- Acho muito importante que as pessoas, quando se expressam, continuem fazendo isso de forma pacífica, de forma respeitosa, respeitando como este debate pode ser acalorado.

A questão da imigração rachou o Congresso, o Partido Republicano e a opinião pública. Os conservadores querem que os cerca de doze milhões de imigrantes ilegais dos EUA sejam levados para o México e que seja construída uma cerca na fronteira.

Bush e outros defendem um programa de "trabalhadores voluntários" como caminho para a obtenção de cidadania. A maioria concorda sobre a necessidade de alguma reforma para conter o fluxo de pobres para a maior economia do mundo.

O presidente disse que "a maioria dos americanos concorda que temos de vigiar a nossa fronteira", mas que um programa de trabalhadores temporários seria necessário para acabar com a rede de tráfico de trabalhadores clandestinos e falsificação de documentos.

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