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Um caminhão-tanque que transportava combustível para as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Afeganistão explodiu neste sábado, dia 21, na região noroeste do Paquistão, quando algumas pessoas tentavam desviar parte do produto e pelo menos quinze pessoas morreram, segundo um funcionário da OTAN. Paralelamente, 14 caminhões-tanque foram danificados em uma explosão em uma cidade próxima à divisa, mas ninguém ficou ferido.

Um grupo ligado ao taleban paquistanês reivindicou a autoria de ambos os incidentes, o que evidencia os perigos que enfrentam os veículos que transportam suprimentos não letais para as tropas ocidentais no Afeganistão pelo território do Paquistão - perigos que podem crescer ainda mais na sequência do assassinato pelos EUA de Osama bin Laden no noroeste do Paquistão.

As explosões coincidem com a recente publicação de telegramas dos EUA indicando que as Forças Especiais norte-americanas forneceram informações de inteligência e outros tipos de assistência para o exército paquistanês que combate as forças talebans desde 2009. Foi a última prova de que as tropas dos EUA fizeram mais do que apenas treinar os paquistaneses, como admitiam publicamente até então.

As explosões ocorreram durante a noite na região tribal paquistanesa de Khyber, área pela qual passam inúmeros caminhões que transportam suprimentos para as forças dos EUA e da OTAN no Afeganistão, afirmou o administrador local Abdul Nabi.

Na área de Landi Kotal de Khyber, um caminhão-tanque pegou fogo após a explosão de uma bomba. Quando o fogo parecia ter sido controlado, as pessoas tentaram retirar o combustível, mas outra explosão aconteceu em seguida, matando 15 pessoas e ferindo uma.

Os outros 14 caminhões-tanque atingidos por bombas estavam parados em Torkham, uma cidade na fronteira do Paquistão com o Afeganistão. Torkham já presenciou diversos ataques nas linhas de suprimentos das forças da OTAN e dos EUA.

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