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A Casa Branca começou a desenvolver o que denomina "conceitos" sobre uma notável redução das tropas norte-americanas no Iraque em 2008, segundo altos funcionários da Administração dos EUA, citados na edição deste sábado do "The New York Times".

Em sua edição na internet, o jornal assegura que está sendo planejada uma redução expressiva, levando para 100.000 o número de soldados americanos deslocados para o Iraque até meados do ano que vem. Atualmente, 146.000 soldados estão naquele país.

- Trata-se da primeira indicação de que a crescente pressão política está forçando a Casa Branca a mudar de postura em relação ao assunto - diz o New York Times, que assegura que suas fontes participam do debate interno sobre a questão.

A redução representaria uma importante limitação na missão ordenada pelo presidente George W.Bush, para que as forças militares dos EUA tomem o controle de Bagdá e da província de Anbar, feudo da guerrilha iraquiana. A missão se concentraria, nesse caso, em treinar tropas iraquianas e combater o grupo Al-Qaeda na Mesopotâmia, segundo o jornal.

As fontes citadas pelo New York Times asseguram que entre os que propõem essa redução de efetivos militares no Iraque se encontram com o secretário de Defesa, Robert Gates, e a secretária de Estado, Condoleezza Rice, apoiados pelos generais do Pentágono que se mostram céticos diante da política do governo.

O jornal acrescenta que as idéias estão sendo debatidas exclusi vamente em Washington, sem a participação dos comandantes supremos no Iraque, o general David Petraeus e o tenente-general Raymond Odierno.

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