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Trabalhador escala barris e garrafas de vinho derrubadas pelo terremoto, em Santa Cruz, no Chile | Marco Fredes / Reuters
Trabalhador escala barris e garrafas de vinho derrubadas pelo terremoto, em Santa Cruz, no Chile| Foto: Marco Fredes / Reuters
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  • Homem caminha à beira de praia repleta de destroços causados pelo terremoto, em Dichato, litoral do Chile
  • Prédio de apartamento em Concepción, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto, terá de ser demolido: governo ainda não concluiu balanço de danos em edificações de todo o país
  • Destroços de prédio são removidos em Concepción

Com as bandeiras chilenas a meio pau no primeiro dos três dias de luto oficial pelas vítimas do terremoto, saqueadores começaram a devolver neste domingo eletrodomésticos roubados após o tremor, com medo de serem punidos pela Justiça.

A presidente Michelle Bachelet e o mandatário eleito Sebastián Piñera, que tomará posse na quinta-feira, apareceram juntos na noite de sábado em uma campanha de TV que arrecadou 60 milhões de dólares para as vítimas da catástrofe de 27 de fevereiro, a pior no Chile em meio século.

Já foram identificados 452 mortos do terremoto. A quantidade de desaparecidos ainda é incerta.

"Uma semana depois do terremoto o Chile se colocou de pé", afirmou neste domingo Bachelet, antes de monitorar as tarefas de recuperação das zonas atingidas.

Segundo pesquisa publicada neste domingo num jornal chileno, a socialista Bachelet se despede do governo com a reprovação da população à sua atuação após o terremoto.

Cerca de 60 por cento dos entrevistados considerou "tardia e ineficiente" a atuação do governo para ajudar as vítimas.

Em Concepción, as autoridades ofereceram neste fim de semana uma anistia para que as pessoas que haviam saqueado lojas devolvessem o roubado.

Montanhas de geladeiras, máquinas de lavar, colchões e outros produtos apareceram nas ruas da cidade.

"Recuperamos 25 caminhões carregados", afirmou um líder político da região.

Em Constitución, cidade litorânea arrasada por tsunamis após o tremor, houve missas a céu aberto para as vítimas. Muitos habitantes se negam a descer dos morros, temerosos que possam haver ainda novos tsunamis.

Há meio milhão de casas destruídas pela tragédia.

A presidente Bachelet afirmou que a reconstrução do país pode levar até quatro anos.

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