Policial verifica pedestres na Plaza de Armas, Santiago, 13 de maio de 2020, após o governo do Chile ordenar uma quarentena obrigatória na região metropolitana da capital para conter transmissões do coronavírus| Foto: MARTIN BERNETTI / AFP
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O Chile decidiu impor um lockdown para as cidades que integram a região metropolitana de Santiago, capital do país. Segundo Jaime Manalich, ministro da Saúde do Chile, a medida é "extraordinária e difícil", mas necessária para evitar um colapso do sistema de saúde da região, que tem mais de sete milhões de habitantes. A decisão foi tomada depois que o número de infectados cresceu em 2.660 e o de mortos em 12 em apenas 24 horas, o pico no país até o momento. O lockdown de Santiago passa a valer às 22 horas de sexta-feira, 15. No site da pasta da Saúde não foi informada previsão de término do lockdown.

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Até o momento, de acordo com o governo chileno, 34.381 casos de Covid-19 foram identificados no Chile e 346 mortes aconteceram em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus.

Nos Estados Unidos, que lidera a lista de países mais afetados pela Covid-19, o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) identificou mais 21.467 contaminações, elevando o total para 1.364.061 desde o começo da pandemia. O total de mortos no país é de 82.246, alta de 1.426 óbitos em relação ao divulgado ontem. Mais de 243 mil pessoas se recuperaram da doença nos EUA, segundo a Universidade Johns Hopkins.

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A própria Casa Branca é afetada pela pandemia: o vice-presidente Mike Pence decidiu se afastar por "alguns dias" do presidente Donald Trump, depois que uma pessoa de sua equipe teve resultado positivo para o coronavírus. Um motorista e assistente pessoal de Trump também contraiu a doença.

Na Rússia, que recentemente tornou-se a segunda nação em número de contaminações, outros 10.028 infectados foram confirmados nas últimas 24 horas, o que fez o total de contaminações chegar a 242.271. Os mortos por Covid-19 na Rússia são 2.212 e os recuperados, 48 mil, segundo dados do governo russo.

O Canadá chegou nesta quarta-feira, 13, a 73.449 infecções por coronavírus, das quais 5.410 resultaram na morte dos contaminados, de acordo com dados das autoridades de saúde locais divulgados pela Universidade Johns Hopkins. Segundo a agência de notícias Reuters, autoridades canadenses querem prorrogar o fechamento da fronteira do país com os Estados Unidos. A ideia é que a medida passe a valer até pelo menos 21 de junho, e não 21 de maio, como prevê o acordo atual entre os dois países.

A Alemanha chegou hoje a 171.306 contaminados (alta de 798 casos em relação a ontem, 12) pelo coronavírus, de acordo com informe do Instituto Robert Koch. O total de mortos por Covid-19 no país europeu é de 7.634, crescimento de 101 óbitos sobre o divulgado ontem.

Na França, de acordo com dados divulgados pelo governo, 83 pessoas morreram nas últimas 24 horas por causa da Covid-19, elevando o total de óbitos no país para 27.074. Os contaminados são 178.184, crescimento de 507 casos entre ontem e hoje.

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Na Itália, mais 195 pessoas morreram de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo a Defesa Civil do país. O número fez com que hoje tenha sido o quinto dia seguido de morte diárias abaixo de 200. No total, 31.106 pessoas já perderam suas vidas na Itália por terem sido contaminadas com o novo coronavírus. O total de infectados desde o começo da pandemia está em 222.104, crescimento de 888 casos em relação a ontem. O número de recuperados no país é de 112.541.

A Espanha somou hoje mais 184 mortes por Covid-19, fazendo o total de óbitos no país chegar a 27.104, de acordo com o Ministério da Saúde espanhol. O total de infectados está em 228.691.

No Reino Unido, outras 494 mortes foram confirmadas em associação com a Covid-19 nas últimas 24 horas, informa o governo britânico. No total, 33.186 pessoas morreram no país e 229.705 foram infectados, crescimento de 3.242 casos em relação a ontem.

Alerta na América Latina

O Brasil é o país mais atingido na América Latina e Caribe, que nesta quarta-feira superou os 400.000 casos confirmados. O segundo país com mais casos na América Latina é o Peru (mais de 76 mil infecções e 2.169 mortes), seguido pelo México, o terceiro país com mais casos (38.324), mas o segundo com mais óbitos (3.926).

O Conselho Geral de Saúde do México decidiu levantar progressivamente o confinamento, autorizando atividades como construção, mineração e fabricação de equipamentos de transporte.

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Na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro estendeu por um mês o "estado de emergência", até 12 de junho.

Apesar do atual confinamento, o fluxo de pessoas nas ruas de Caracas e em outras cidades do país aumentou nos últimos dias, já que milhões de venezuelanos precisam sair para encontrar trabalho e meios de subsistência, em meio à profunda crise econômica que castiga a nação.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]