O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou nesta quinta-feira (2) que integrantes da entidade realizaram outra videochamada com a tenista Peng Shuai, que denunciou abusos sexuais por parte de Zhang Gaoli, vice-primeiro-ministro chinês entre 2012 e 2017. A falta de informações sobre o paradeiro da atleta chinesa levou a uma campanha internacional de cobrança por detalhes sobre a situação dela.
Segundo o COI, a segunda videochamada ocorreu na quarta-feira (1º), e uma equipe do comitê teria prometido “amplo apoio”, manter contato regular com Peng Shuai e realizar um encontro presencial em janeiro.
“Estamos usando uma ‘diplomacia silenciosa’ que, dadas as circunstâncias e com base na experiência de governos e outras organizações, é apontada como a forma mais promissora de proceder com eficácia em questões humanitárias”, informou o COI, em comunicado.
“Os esforços do COI levaram a uma videoconferência de meia hora com Peng Shuai em 21 de novembro, durante a qual ela explicou sua situação e parecia estar bem e segura, dada a situação difícil em que se encontra. Isso foi confirmado na ligação de ontem. Nossa abordagem humana e centrada na pessoa significa que continuamos a nos preocupar com sua situação pessoal e a apoiá-la”, acrescentou o comitê.
À época da primeira chamada, feita pelo presidente do COI, Thomas Bach, atletas e dirigentes esportivos questionaram que o contato não assegurava que a tenista estava em segurança e o cartola foi acusado de “golpe de publicidade”. Antes, para mostrar que a tenista estaria bem, a mídia estatal chinesa divulgou uma suposta carta de Peng à Associação de Tênis Feminino (WTA) e imagens dela que seriam recentes, mas a confederação de tênis suspeitou de coação.
Na quarta-feira, a WTA anunciou que decidiu suspender os torneios que realiza na China devido à incerteza quanto ao paradeiro de Peng Shuai.
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