Afeganistão: entre o Talibã e o Estado Islâmico| Foto: EFE/EPA/STRINGER
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Pelo menos 19 pessoas foram mortas na madrugada desta terça-feira (2), em um ataque ao Hospital Sardar Mohammad Dawood Khan, o maior hospital militar do Afeganistão, reivindicado pelo ramo afegão (EI-K) do Estado Islâmico. Entre as vítimas, está o chefe das forças militares do Talibã em Cabul, Hamdullah Mokhlis. Outras 50 pessoas ficaram feridas.

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Mokhlis era membro da rede Haqqani, classificada pelos Estados Unidos como um grupo terrorista, e das forças especiais talibãs conhecidas como Badri 313. Ele foi o mais alto oficial talibã morto desde que o grupo tomou o poder no Afeganistão, em 15 de agosto, e, portanto, a mais importante "baixa". A ação coordenada pelo EI-K envolveu cinco atacantes: um detonou um cinco explosivo na porta do hospital, enquanto os outros quatro entravam atirando em seguida.

"Quando recebemos a informação de que o hospital estava sob ataque, Maulvi Hamdullah, o comandante do corpo militar de Cabul, correu imediatamente para o local", disse um porta-voz do Talibã. "Tentámos impedi-lo, mas ele riu. Mais tarde ficamos sabendo que ele morreu nos confrontos no hospital", afirmou.

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Desde agosto, os talibãs vem enfrentando uma onda da ataques por parte do grupo sunita, ainda mais radical. Há menos de três semanas, uma explosão em uma mesquita em Kandahar, a segunda maior cidade do país, mais de 30 pessoas foram mortas e 60 feridos. Uma explosão em outra mesquita xiita deixou mais de 100 mortos e feridos dias antes, no nordeste do país.