Israel e o Hezbollah travaram intensos combates na quinta-feira na fronteira libanesa, enquanto milhares de estrangeiros - inclusive mil americanos resgatados por marines - fugiam da guerra iniciada há nove dias.
A TV árabe Al-Jazeera disse que quatro israelenses morreram. Uma fonte militar de Israel disse que houve baixas, mas não deu detalhes. A imprensa israelense informou que oito soldados ficaram feridos. O Hezbollah admitiu a morte de um dos seus guerrilheiros.
Os combates aconteceram em território libanês, perto de uma área onde, na quarta-feira, o Hezbollah matou dois soldados israelenses e feriu nove.
Na manhã de quinta-feira, três soldados israelenses ficaram feridos, dois deles gravemente, em confrontos na área. O Exército israelense disse que dois membros do Hezbollah morreram no confronto.
O grupo xiita anunciou a destruição de dois tanques israelenses num combate pelas ruas da aldeia de Maroun Al-Ras. A TV Al-Manar, ligada ao Hezbollah, mostrou equipamentos israelenses capturados, inclusive um rifle, binóculos de visão noturna, granadas e uma câmera de vídeo.
Tropas israelenses de elite fizeram pequenas incursões no Líbano nos últimos dias para tentar destruir posições do Hezbollah e evitar o lançamento de foguetes contra o Norte de Israel.
Os bombardeios israelenses nos últimos nove dias mataram 311 pessoas no Líbano, a maioria civis, e obrigaram centenas de milhares a fugirem. No lado israelense, 29 pessoas, entre civis e militares, foram mortas.
Os Estados Unidos, que não pressionam Israel a aceitar uma trégua, anunciaram que a secretária de Estado, Condoleezza Rice, pode viajar para o Oriente Médio na próxima semana defender uma solução política.
- Condoleezza vai ao Oriente Médio na semana que vem, diz porta-voz
- Itamaraty diz que nunca tantos brasileiros morreram em conflito armado desde a Segunda Guerra
- Desabrigados libaneses sofrem com falta de comida, diz ONU
- Papa pede orações por trégua imediata
- Morte de civis pode ser crime de guerra
- Ministro diz que o Hezbollah está enfraquecido
- Hezbollah nega morte de seus líderes em ataque de Israel



