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Neste arquivo, foto tirada em 15 de agosto de 2018, três profissionais da área médica verificam um paciente de Ebola em um Centro de Atendimento a Emergências de Biossegurança (CUBE) em 15 de agosto de 2018 em Beni.
Neste arquivo, foto tirada em 15 de agosto de 2018, três profissionais da área médica verificam um paciente de Ebola em um Centro de Atendimento a Emergências de Biossegurança (CUBE) em 15 de agosto de 2018 em Beni.| Foto: John WESSELS / AFP

Autoridades de saúde no Congo confirmaram outro surto de ebola no leste do país neste domingo, o quarto em menos de três anos. Em 3 de fevereiro, uma mulher morreu na cidade de Butembo, na província de Kivu do Norte, informou o ministro da Saúde do país Eteni Longondo.

A mulher, da aldeia vizinha de Biena, sentiu-se mal por alguns dias antes de ser testada em uma clínica por lá. Ela então foi para um hospital em Butembo, mas morreu antes de receber os resultados. O governo começou a rastrear todos que entraram em contato com ela para tentar "erradicar a epidemia assim que possível", disse Longondo.

Este é o 12.º surto no Congo desde o vírus ter sido descoberto no país em 1976. O episódio atual ocorre menos de três meses após um surto na província de Equateur, oficialmente encerrado em novembro.

Autoridades de saúde temem que um novo surto de ebola possa afetar gravemente o sistema de saúde do país, especialmente diante do novo aumento de casos da Covid-19.

"Embora haja esperança de que esta identificação precoce de uma infecção possa ajudar a conter rapidamente este surto, surtos consecutivos de ebola e Covid-19 levaram os sistemas de saúde do Congo ao limite e isso pode colocar pressão muito maior em um sistema já exasperado", disse Jason Kindrachuk, professor assistente no departamento de microbiologia médica e doenças infecciosas na Universidade de Manitoba, do Canadá, que conduz uma pesquisa sobre sobreviventes do surto de ebola na África Ocidental de 2014-2016, o mais mortal de todos os tempos.

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