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Assange, em liberdade condicional, enfrenta acusações de agressão sexual na Suécia | Leon Neal/AFP
Assange, em liberdade condicional, enfrenta acusações de agressão sexual na Suécia| Foto: Leon Neal/AFP

Londres - Os advogados do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, apelaram perante a Alta Corte de Londres da sentença emitida na semana passada por um juiz britânico, que permite sua ex­­tradição para a Suécia. Assange, que está em liberdade condicional em Londres, enfrenta acusações de agressão sexual na Justiça sueca, sem relação com os vazamentos de documentos secretos do site.

Um funcionário da Corte confirmou que os advogados, que tinham até ontem para re­­correr da decisão, apresentaram os documentos necessários, mas indicou que ainda não foi definida uma data para examinar a apelação.

O juiz de primeira instância Howard Riddle autorizou em 24 de fevereiro a extradição do australiano para a Suécia, que emitiu uma ordem de captura contra ele depois que duas mulheres o denunciaram por violação e abuso sexual.

Sentença

Riddle desprezou os argumentos da defesa ao manifestar que não havia motivos para pensar que Assange não seria julgado de forma justa na Suécia nem para temer que pudesse ser entregue posteriormente aos Estados Unidos para ser processado por traição.

O magistrado indicou então que o sistema judiciário sueco é suficientemente sólido para considerar que o diretor do Wi­­kiLeaks enfrentará um julgamento com garantias.

Riddle também observou que as denúncias contra Assange refletiram que não houve consentimento na relação.

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