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Policiais controlam a rua diante de um café em Copenhague | David Leth Williams (Scanpix)/Reuters
Policiais controlam a rua diante de um café em Copenhague| Foto: David Leth Williams (Scanpix)/Reuters
  • O suspeito: Omar al-Hussein

O suposto autor do duplo atentado em Copenhague, em que morreram duas pessoas, se chamava Omar Abdel Hamid al-Hussein, informou ontem a imprensa dinamarquesa. A polícia local não vê ligações dele com grupos terroristas, mas o jovem pode ter se inspirado no ataque ao semanário Charlie Hebdo em Paris e no material on-line do Estado Islâmico.

De acordo com a emissora pública DR, o homem, morto a tiros na madrugada de ontem após uma perseguição policial de várias horas, tinha saído da prisão há duas semanas – depois de cumprir uma parte da pena à qual foi condenado por causa de um ataque com faca em um trem, em 2013.

A polícia tinha comunicado pouco antes que o suspeito tinha 22 anos, era nascido na Dinamarca e conhecido por atividades criminosas relacionadas com violações da lei de armas.

Hussein estaria sendo monitorado pelos serviços de inteligência e fazia parte do ambiente de grupos criminosos do país.

Ele teria disparado contra um centro cultural onde se realizava um debate sobre a liberdade de expressão, evento que contou com a presença do cartunista sueco Lars Vilks, ameaçado por grupos islamitas por retratar Maomé.

O suspeito escapou para o bairro de Norrebro, onde vivem muitos imigrantes.

Os agentes encontraram roupas e uma arma automática na região, objetos que acreditam terem sido usados no primeiro atentado. Mas ainda faltam provas periciais para confirmar a suspeita.

Após ficar em Norrebro por cerca de 20 minutos, o suspeito abandonou o local e reapareceu oito horas depois em uma sinagoga, no centro da cidade, onde matou um jovem judeu e feriu dos agentes de segurança.

Ele foi reconhecido por volta das 5h (2h em Brasília) perto da estação de Norrebro porque a roupa que usava coincidia com a descrição do atirador da sinagoga.

Ele foi morto após responder com tiros à ordem de prisão dos policiais.

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