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Disparos de artilharia no reduto rebelde de Donetsk mataram pelo menos 12 civis na tarde desta sexta-feira (30), informou a prefeitura, afirmando que os confrontos entre separatistas pró-Rússia e tropas do governo se intensificaram.

Cinco pessoas foram mortas enquanto esperavam por ajuda humanitária do lado de fora de um centro comunitário e duas pessoas morreram no mesmo bairro, quando um morteiro caiu perto de um ponto de ônibus. Quando o repórter da Associated Press chegou ao centro comunitário, os corpos já haviam sido levados. Outras cinco pessoas perderam a vida em disparos esporádicos de artilharia no oeste da cidade.

Os confrontos entre rebeldes e forças do governo se intensificaram no início deste mês após um período de relativa tranquilidade. As hostilidades agora se concentram ao redor de Debaltseve.

Enquanto os combates no leste ucraniano ficam mais fortes, ainda há esperanças no processo de paz que, que sofre prejuízos a cada novo dia de luta. Dois representantes dos rebeldes foram a Minsk para as negociações de paz na terça-feira, mas voltaram para o leste ucraniano poucas horas depois, porque o representante ucraniano não compareceu.

O representante dos rebeldes de Donetsk, Denis Pushilin, afirma que a atual ofensiva é uma forma de proteger os civis da artilharia ucraniana e disse que vai mantê-la, a menos que Kiev pare de bombardear áreas tomadas pelos rebeldes.

A situação piorou e está nos forçando a fazer uma ofensiva", disse Pushilin aos jornalistas, em Minsk. "Temo que a existência de novas vítimas seja inevitável."

Pushilin disse estar pronto para a retomada do cessar-fogo que foi fechado em setembro e para retirar armamentos pesados, contanto que as linhas de demarcação levem em consideração o recente avanço rebelde.

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