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O governo dos Estados Unidos e a oposição republicana iniciaram na tarde de quinta-feira uma nova rodada de negociação sobre os últimos e mais complicados obstáculos para um acordo sobre o orçamento de 2011. Temas como o financiamento de cirurgias de aborto e de programas de redução de emissão de gases do efeito estufa ainda travavam a discussão.

Sem a aprovação do orçamento até a meia-noite desta sexta-feira, o governo federal americano será paralisado. As novas conversas na Casa Branca foram convocadas pelo presidente americano, Barack Obama, e envolveram interlocutores pouco otimistas em relação a um consenso.

Nas negociações da madrugada de quinta, os dois lados conseguiram aproximar as cifras de cortes adicionais de gastos públicos até 31 de setembro, quando termina o ano fiscal americano. A disputa de ontem girava em torno de cerca de US$ 5 bilhões - menos de 2% do total de despesas.

A Casa Branca quer a aprovação definitiva do Orçamento de 2011 para acabar com as provisões temporárias com as quais vem governando desde 1.º de outubro passado. "Esse projeto é uma distração do trabalho real, que poderá nos levar a um compromisso razoável", afirmou o presidente americano.

Diante do risco de paralisia do governo a partir de sábado, as agências federais começaram a se preparar. A rigor, o governo não poderá gastar nenhum centavo enquanto o orçamento não for aprovado, com tolerância apenas aos gastos com a segurança nacional e a diplomacia. O pagamento de salários de funcionários públicos será suspenso, assim como o de serviços prestados por empresas ao governo. A Administração Federal de Moradias vai parar a concessão de garantias para empréstimos habitacionais, e a Receita Federal americana suspenderá as restituições de impostos. Parques e museus nacionais serão fechados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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