A proximidade do Ramadã e o aumento no número de turistas e residentes ocidentais nos Emirados Árabes Unidos acendeu o alarme de quem defende os costumes de vestimenta recomendados pelo islã.
Diante da controvérsia, a prefeitura de Dubai lançou um serviço em que oferece “abayas” (traje tradicional feminino no Golfo Pérsico) às mulheres que não respeitam o código de vestimenta para usá-las durante visitas aos shoppings.
A decisão foi tomada depois de as autoridades receberem várias queixas da população local ao ver as mulheres “com pouca roupa” em locais públicos.
Esta situação é uma consequência direta do auge dos Emirados como um dos destinos preferidos para os viajantes de todo o mundo, tendência confirmada pelos 12 milhões de turistas que recebeu em 2014.
De acordo com o Código de Conduta de Dubai, publicado no site do governo e baseado na “filosofia de respeitar a si mesmo antes de esperar que os outros te respeitem”, uma das normas base do emirado é “se vestir com roupa adequada”.
O código de vestimenta estipulou que a roupa será considerada indecente quando forem expostas partes do corpo, for transparente ou mostrar fotos e palavras obscenas. O acesso a edifícios governamentais e administrativos pode ser vetado se a segurança considerar que a pessoa está descumprindo o código.
-
Estados e municípios poderão elevar ainda mais alíquota do IVA, projetado entre os maiores do mundo
-
Serviços de saúde e educação terão alíquota reduzida na reforma tributária; veja lista
-
Lula e Lira, Dilma e Cunha: como os presidentes lidam com as crises políticas
-
Moraes decreta sigilo de petição em que AGU cogita suspensão da rede social X