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A violência entre grupos rivais na Líbia já provocou o deslocamento interno de 290 mil pessoas nos últimos tempos, cem mil apenas nas últimas três semanas, de acordo com Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

A Acnur lembrou que os deslocados, vindos de 29 cidades e localidades distintas, "necessitam urgentemente de comida, cuidados médicos e cobertores para o inverno que se avizinha".

A agência da ONU está recolhendo parte desta ajuda, mas enfrenta um problema maior, como o acesso difícil ou impossível aos deslocados pela falta de segurança nas vias de comunicação na maior parte do país, lamentou o porta-voz do Acnur, Adrian Edwards.

A maior parte dos cem mil deslocados é da região de Warshefana, bairro sul de Trípoli, e do bairro de Benina em Benghazi, a segunda cidade do país.

Os mais privilegiados se alojaram em casas de familiares, enquanto os demais se instalaram em escolas, parques ou edifícios não residenciais ocupados para a ocasião.

A instabilidade reina em quase todo o território líbio desde a queda do regime de Muammar Kadafi, com centenas de milícias rivais que disputam o controle de bairros e cidades, e nas últimas semanas a violência recrudesceu em várias regiões do norte do país, como Aziziya, vizinha de Trípoli, e Benghazi.

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