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Curitiba – O Curdistão, localizado a 400 quilômetros ao norte de Bagdá, é considerado uma região autônoma desde 1991. Parte do povo curdo vive no Iraque e na Turquia. Há 23 anos, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) se armou para lutar pela independência de 12 milhões de curdos que moram na Turquia. Mais de 35 mil pessoas morreram nos confrontos entre o grupo e forças turcas.

Nesta semana, autoridades iraquianas afirmaram que o Exército turco atacou territórios curdos no norte do Iraque – nenhuma vítima foi registrada. Segundo o governo, foram cerca de 250 mísseis lançados contra a região.

A tensão entre os dois países ocorre em razão das atividades do PKK na fronteira. Ancara diz que está aberta ao diálogo com o Iraque para amenizar a crise. Mas cerca de 150 mil soldados turcos foram enviados para a fronteira com o Iraque em uma operação contra as bases do PKK. Não é a primeira vez que a Turquia ameaça invadir o Curdistão, alegando que boa parte dos rebeldes do PKK está nesta região.

O PKK afirma que não é mais um movimento separatista. O grupo diz que apenas quer que o povo curdo na Turquia possa falar seu idioma e ter direito a liberdade de expressão. Estima-se que sejam 4 mil os rebeldes pertencentes ao PKK – tido como ilegal no Iraque.

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