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Polícia sabe há um mês que Madeleine morreu, diz jornal português

Garota inglesa de quatro anos desapareceu de um quarto de hotel em maio. Agora, investigadores suspeitam dos pais da menina

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Escutas telefônicas e intercepção de e-mails de familiares e amigos dos pais de Madeleine McCann, de 4 anos, teriam sido determinantes para que a polícia portuguesa concluísse que a menina britânica foi morta no quarto de hotel em que dormia, com os irmãos, na noite de 3 de maio, na Praia da Luz, no Algarve, sul de Portugal, afirma a edição desta quarta-feira (8) do jornal português "Diário de Notícias".

Cientistas britânicos vão analisar nesta quarta-feira as possíveis amostras de sangue encontradas no apartamento de onde a menina britânica Madeleine McCann desapareceu no início de maio. O material chegou à Grã-Bretanha depois de ser coletado pela polícia portuguesa durante novas buscas realizadas na semana passada usando um cão farejador. Se for confirmada a presença de sangue, serão realizados testes de DNA.

Na manhã desta quarta-feira, autoridades belgas divulgaram que o DNA examinado numa garrafa e num canudo não era o da Madeleine. O teste foi realizado depois que um casal disse ter visto a menina num restaurante na cidade de Tongeren, na Bélgica. Em um comunicado, os promotores ponderaram que os resultados "não excluem a presença de Madeleine". "O homem que a estaria acompanhando pode ter bebido na garrafa", afirmam os investigadores no comunicado, que agora devem examinar pistas do casal que estavam uma menina que parecia Madeleine no local.

Em entrevista na terça-feira (7), os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, disseram que não têm razões para pensar que a filha esteja morta. "Não somos ingênuos, em inúmeras ocasiões a polícia portuguesa nos garantiu que eles estavam procurando por Madeleine viva e não morta", disse o pai da menina. "E até agora eu desconheço qualquer informação que tenha mudado isso".

Ele e a mulher disseram que realmente acreditam que a filha estava viva quando foi levada do apartamento. Gerry disse que concorda que a polícia deve explorar todas as possibilidades nas investigações, mesmo que isso signifique investigar a própria família e amigos.

Nas últimas 48 horas, a polícia fez buscas em cerca de dez veículos, incluindo um carro alugado por Gerry e Kate McCann cinco semanas depois do desaparecimento da menina. Kate McCann disse que a família tem um relacionamento excelente com a polícia portuguesa. "Nós vamos continuar trabalhando com eles para conseguir o avanço pelo qual rezamos todos os dias", disse Gerry McCann.

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