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O governo chileno manifestou nesta sexta-feira esperança de que os estudantes aceitem as medidas anunciadas pela presidente do país, Michelle Bachelet, em resposta às demandas por melhoras na qualidade da educação.

Em declarações à Rádio Cooperativa, o porta-voz do governo, Ricargo Lagos Weber, afirmou que o governo espera contar com o apoio do Congresso para concluir as reformas na lei de educação pedidas pelos estudantes, que estão protestando há três semanas.

Bachelet, em mensagem transmitida por rádio e televisão na noite de quinta-feira, ofereceu passes escolares gratuitos aos jovens mais necessitados, que também ficariam isentos do pagamento da taxa de vestibular.

A presidente também prometeu a criação de uma superintendência de Educação e de um comitê que estudará uma profunda reforma no sistema, especialmente na Lei Orgânica Constitucional de Ensino, imposta pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Os dirigentes estudantis de todo o Chile realizam nesta sexta-feira uma assembléia para analisar as propostas de Bachelet e decidir se continuam as manifestações.

Sobre a decisão de Bachelet de não oferecer um passe escolar gratuito a todos os estudantes, o porta-voz do governo lembrou o alto custo que teria a medida (US$ 313,2 milhões anuais). Ele afirmou que esta quantia equivaleria a 33 mil novas casas ou 230 mil crianças a mais nas salas de aula.

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