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O governo dos Estados Unidos "trabalha estreitamente com as pessoas envolvidas" na fuga do dissidente chinês Chen Guangcheng, disse ao canal Fox o conselheiro chefe da Casa Branca sobre terrorismo, John Brennan.

Contudo Brennan não confirmou o paradeiro do ativista dos direitos humanos, que tinha se refugiado na embaixada americana em Pequim, o que poderia provocar um atrito diplomático antes da próxima visita, nos dias 3 e 4 de maio, da secretária de Estado americana Hillary Clinton e do secretário do Tesouro, Timothy Geithner à capital chinesa.

O presidente Barack Obama está buscando uma reação equilibrada entre o compromisso americano "com os direitos humanos e com as pessoas que querem se explicar livre e abertamente, e a continuidade das relações com outros países", disse Brennan.

O pré-candidato presidencial republicano Mitt Romeney pediu à administração Obama para fazer tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar o dissidente.

"Espero que as autoridades americanas tomem todas as medidas possíveis para assegurar que Chen e sua família não sejam objeto de perseguição no futuro", disse o provável rival de Obama nas eleições presidenciais de novembro.

Chen Guangcheng, apelidado de "o advogado descalço", luta contra as práticas abusivas de esterilização de milhares de mulheres e de abortos avançados e forçados.

A polícia secreta chinesa deteve outro ativista, Hu Jia, amigo do dissidente Guangchneg, informou, neste domingo, sua esposa.

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