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A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira (17) que os Estados Unidos e seus aliados têm "sérias preocupações" sobre o acordo para troca de combustível nuclear, firmado entre Irã, Brasil e Turquia. O governo norte-americano, porém, não rejeitou categoricamente o pacto.

Robert Gibbs, porta-voz do presidente Barack Obama, disse que, caso o Irã concorde em transferir urânio enriquecido para outro país, esse seria um "passo positivo". Ele notou, porém, que Teerã já afirmou que pretende continuar a enriquecer urânio a 20%. Gibbs disse que o prosseguimento dessa ação seria "uma violação direta às resoluções do Conselho de Segurança da ONU".

Mais cedo, o Irã firmou um acordo com o Brasil e a Turquia, dois membros não permanentes do Conselho de Segurança. Por esse documento, Teerã enviará 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido à Turquia, para receber em troca 120 quilos de combustível para seu reator nuclear.

O acordo provavelmente complicará a ação norte-americana para pressionar por uma nova rodada de sanções ao Irã no Conselho de Segurança da ONU, que seria a quarta. Os países liderados pelos EUA temem que o Irã busque secretamente armas nucleares, mas Teerã diz ter apenas fins pacíficos.

Gibbs cobrou atitudes do Irã para demonstrar que seu programa nuclear tem fins pacíficos, e "não apenas palavras". Segundo o porta-voz, os EUA continuarão a trabalhar com seus parceiros internacionais por uma solução diplomática, mas considerarão sanções contra o país, caso ele não obedeça aos padrões internacionais nessa área.

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