Bagdá A Marinha dos EUA iniciou ontem sua maior campanha de demonstração de força no Golfo Pérsico desde a invasão do Iraque em 2003, deslocando dois porta-aviões e promovendo simulações de ataques aéreos com o objetivo de enviar uma mensagem ao Irã.
A manobra militar envolve 15 navios de guerra, mais de cem aviões e cerca de 10.000 soldados e certamente aumentará a tensão entre EUA e Irã, que tem criticado com freqüência a presença militar americana nas proximidades de sua costa.
Os exercícios militares americanos começaram apenas quatro dias depois de 15 marinheiros e fuzileiros navais britânicos terem sido capturados pelo Irã por suposta invasão de águas territoriais.
As manobras militares não foram organizadas por causa da captura dos marinheiros britânicos, mas representam claramente um alerta ao Irã, disseram oficiais americanos.
"Se há uma forte presença militar, fica uma mensagem clara que é melhor tomar cuidado ao tentar intimidar os outros", disse o capitão Bradley Johanson, comandante responsável pelo porta-aviões USS John C. Stennis. "O Irã adotou uma postura de escalada com suas atitudes", considerou o comandante.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião