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Ex-presidente da Libéria Charles Taylor é condenado pelo Tribunal Especial de Serra Leoa por crimes de guerra | AFP PHOTO / POOL / TOUSSAINT KLUITERS
Ex-presidente da Libéria Charles Taylor é condenado pelo Tribunal Especial de Serra Leoa por crimes de guerra| Foto: AFP PHOTO / POOL / TOUSSAINT KLUITERS
  • Imagem de TV mostra Charles Taylor em tribunal
  • Imagem de TV mostra Charles Taylor durante o seu julgamento em Serra Leoa
  • Charles Taylor, então líder rebelde, em registro de 1990
  • Foto de julho de 1990 mostra celebração de Charles Taylor, na época líder rebelde
  • Foto de 2006 mostra amputados pela guerra civil em Serra Leoa
  • Imagem de 2011 mostra crianças que sofreram amputações durante guerra civil em Serra Leoa
  • Foto de 2003 mostra Robert Jack, de 13 anos, ums dos soldados mirins do exército de Charles Taylor
  • Foto de 2000 mostra mãe, que teve mão cortada pelos rebeldes da Frente Unida Revolucionária, alimentando o seu filho

O ex-presidente da Libéria Charles Taylor foi condenado nesta quarta-feira a 50 anos de prisão pelo Tribunal Especial para Serra Leoa (TSSL), que em 26 de abril o considerou culpado de crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

"O tribunal o condena de forma unânime a uma pena única de 50 anos de prisão", anunciou o juiz Richard Lussick, durante uma audiência pública em Leidschendam, perto de Haia.

"O acusado é responsável por ter ajudado, estimulado e planejado alguns dos crimes mais odiosos da história da humanidade", completou Lussick.

Taylor, 64 anos, cumprirá a pena na Grã-Bretanha por um acordo com o TSSL, que não emite condenações a prisão perpétua.

A acusação "recomendou" em 3 de maio uma condenação de 80 anos de prisão, algo considerado "desproporcional e excessivo" pela defesa do ex-presidente, o primeiro chefe de Estado condenado pela justiça internacional desde o tribunal militar de Nuremberg.

O ex-presidente da Libéria (1997-2003), detido em 2006 na Nigéria, foi declarado culpado no fim de abril de 11 crimes contra a humanidade, incluindo estupro, assassinato e saques, cometidos entre 1996 e 2002 em Serra Leoa.

Segundo os juízes, Taylor iniciou uma campanha de terror com o objetivo de controlar Serra Leoa e poder explorar seus diamantes, durante uma guerra civil que deixou 120.000 mortos entre 1991 e 2001.

Charles Taylor

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