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Foto de 21 de abril de 1999 mostra moradores de Littleton, no estado americano do Colorado, próximos a flores deixadas em homenagem às vítimas do massacre de Columbine, em que dois atiradores mataram e feriram colegas da escola em 20 de abril de 1999. Foto: Hector Mata / AFP
Foto de 21 de abril de 1999 mostra moradores de Littleton, no estado americano do Colorado, próximos a flores deixadas em homenagem às vítimas do massacre de Columbine, em que dois atiradores mataram e feriram colegas da escola em 20 de abril de 1999. Foto: Hector Mata / AFP| Foto:

Autoridades americanas estão investigando o que consideraram uma "ameaça crível" à Columbine High School e mais de 20 outras escolas no condado de Jefferson, no estado americano do Colorado, poucos dias antes da data em que a comunidade lembrará o 20º aniversário de um dos tiroteios em escolas mais letais dos Estados Unidos.

Perto do final do dia de aulas nesta terça-feira (16) à tarde, funcionários das escolas públicas do condado anunciaram que haviam bloqueado a escola Columbine e outras nas proximidades, o que, segundo eles, significa que as aulas continuariam normalmente mas entradas e saídas do prédio seriam restritas.

"Estamos investigando o que parece ser uma ameaça crível possivelmente envolvendo as escolas", disse o departamento do xerife do condado de Jefferson pelo Twitter. "As crianças estão seguras. Oficiais estão nas escolas."

O FBI (o Departamento Federal de Investigação dos EUA) está comandando a investigação, disse Mike Taplin, porta-voz do departamento do xerife. O FBI não respondeu a um pedido de comentário, mas o departamento de educação do estado disse pelo Twitter que a ameaça veio de "um indivíduo identificado pelo FBI".

Duas horas depois de anunciar os bloqueios, o sistema escolar informou que todos os seus alunos e funcionários estavam seguros, acrescentando que os alunos serão liberados das escolas e os ônibus funcionarão em sua programação normal, embora alguns possam se atrasar um pouco. Autoridades disseram que as escolas afetadas teriam segurança extra.

As atividades após o horário de aulas e práticas esportivas também continuariam conforme o programado – exceto em Columbine, onde elas foram canceladas pelo dia todo, disse a escola.

Ameaças constantes

Desde 20 de abril de 1999, quando dois atiradores invadiram Columbine, mataram 13 pessoas e feriram outras 24, as ameaças de violência tornaram-se um fato doloroso da vida cotidiana para a escola e para a equipe de segurança altamente treinada encarregada de mantê-la segura.

"Receber ameaças não é algo fora do normal para o colégio Columbine", disse Taplin.

O 20º aniversário do tiroteio em Columbine será neste sábado. Enquanto o distrito se prepara para os eventos memoriais do dia, trabalha para afastar um grande número de estranhos curiosos que têm invadido o estacionamento do colégio – às vezes mais de 30 pessoas em um único dia.

O distrito também viu um aumento nas ameaças e mensagens preocupantes, que geralmente chegam por e-mail para a escola ou em telefonemas para a central 24 horas administrada pela equipe de segurança do distrito.

A frequência das ameaças significa que os 1.700 estudantes de Columbine estão acostumados a bloqueios, que podem ser “lockouts” (bloqueios), quando as portas externas do prédio são trancadas, ou “lockdowns” (isolamento), quando as portas internas das salas de aula são trancadas.

A unidade de segurança administrada pelas Escolas Públicas do Condado de Jefferson é considerada um dos sistemas de segurança escolar mais sofisticados do país. Os oficiais enfatizam que levam todas as ameaças – não importa quão vagas – a sério.

Esse sistema foi testado em dezembro, quando a Columbine High School entrou em bloqueio por horas em uma quinta-feira. Duas ameaças foram feitas à escola: uma ligação disse que havia uma bomba dentro do prédio, outra disse que havia uma pessoa com uma arma fora dele. As ameaças foram rapidamente investigadas e consideradas não confiáveis.

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